Mico, micão, micaço.
O mico
Quer saber como ser eliminado da Libertadores depois de empatar na casa do adversário e no jogo em casa sair na frente com um gol logo a um minuto e meio e ainda assim tomar a virada?
Pergunte ao Falcão, técnico do Internacional.
O micão
Quer saber como ser eliminado da Libertadores tomando de 3 a 0 na casa do adversário depois de meter 3 a 1 em casa? Pergunte ao Enderson Moreira, técnico do Fluminense. Este ainda tem desculpa porque é só interino.
O micaço
Quer saber como ser eliminado da Libertadores depois de ter feito a melhor campanha na fase de grupos e no mata-mata, depois de ganhar o primeiro jogo fora, tomar de 2 a 0 em casa, com direito a golpe de Ultimate Full Contact? Pergunte ao Cuca, técnico do Cruzeiro. Clique aqui e veja o golpe.
Confesso que perdi de vez a paciência com os técnicos brasileiros depois de ver tanto mico numa noite só. É muita incompetência. Fico me perguntando quando é que um cara como o Falcão, por exemplo, que foi um cracaço de bola e comentarista durante anos não consegue montar um time para fazer o resultado num jogo em que não havia pressão nenhuma. Outra coisa que é verdade verdadeira e cristalina: brasileiro não consegue conviver com o favoritismo. Quer ver a gente se lascar, é só dizer que somos favoritos.
Quase mico às avessas na Copa do Brasil
Quer saber como avançar para as semifinais da Copa do Brasil depois de fazer de tudo para não passar?
Pergunte ao Vagner Mancini, técnico do Ceará. No jogo da volta, o cara deu a classificação de mão e pé beijados, mas o Luxa não quis passar e devolveu a gentileza. Incompetência dos dois lados, o jogo tinha mesmo que terminar empatado. E como o empate era do Ceará, a carroça desembestada estendeu um pouquinho mais o seu passeio pelo Brasil. Próxima parada: Paraná para pegar o rolo compressor.
O trem-bala da colina que se cuide
No jogo de logo mais, quero ver o Vasco encurralando o Atlético Paranaense desde o início, marcando sob pressão. Se ficar como todo mundo fica, esperando, esperando, quando acordar o Paulo Baier já vai ter feito uns dois. Como só a vitória interessa aos paranaenses, não deixá-los jogar é a chave para o trem-bala da colina atracar na próxima parada. Ao que tudo indica, no Morumbi. Se o Ricardo Gomes der uma de Muricy, o trem não sai de São Januário. Aliás, pode até sair, mas com muito vascaíno enfartado Brasil afora.
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