De novo não!
Vice de novo?
Domingo tem decisão da Taça Rio, e um temor povoa a mente do torcedor vascaíno: o medo de ser vice de novo e de novo contra o Flamengo. Numa análise fria, acredito que o Vasco é favorito para esse jogo. Para a conquista do campeonato, aí é outra história. Para domingo, temos um Vasco com sede de título e um Flamengo que está sossegado. Se perde o jogo, nada muda. Então temos o seguinte quadro: de um lado um time que vai morder do primeiro ao último minuto, pelo menos é o que se espera do cruzmaltino. De outro, um time relaxado, jogando na boa, na ‘sussa’. Se esse prognóstico se confirma, o Vasco leva a Taça Rio. Então tudo se resume ao comportamento do Vasco. Se entrar com espírito de luta, de combate, ganha o jogo até com certa facilidade. Se entrar com aquela apatia irritante de confrontos anteriores, sairá de campo mais uma vez com o título de vice cravado nas costas. Para os jogos finais, não dá para prever. O Flamengo em decisões é osso duro de roer. Luta mais que porco para não ser castrado, até o último minuto dos acréscimos. Como vascaíno, torço para que o R10 volte, assim o Fla se enfraquece, fica mais lento, mais previsível. Dois jogadores hoje fazem a diferença no Fla: Wiliams, homem dos 4 pulmões (volante, armador, zagueiro, ponta, centroavante, lateral) e o Léo Moura, que joga muito e é o mestre das cavadinhas de pênaltis. O Vasco ainda é um time em formação. Apesar de o elenco atual já ter feito um bom número de partidas, ainda não se tem um padrão de jogo e um time que inspire confiança. Como a coisa vai ser decidida na garra, mais que no futebol (nenhum dos dois times tem jogado o fino da bola), o Flamengo leva um certo favoritismo para a conquista do campeonato. Meus colegas vascaínos que me perdoem, mas no quesito suor, trombada e catimba, o Fla dá de dez na gente. Quem sabe dessa vez não mudamos essa parada?
Libertadores
Vi três times brasileiros em ação nas oitavas: Grêmio, Inter e Fluminense. Para o Grêmio parece que a vaca já está ¾ no brejo (faltam as ancas e o rabo). O placar em casa, 2 a 1 contra, foi desastroso. Para passar, o tricolor gaúcho precisa devolver o placar na casa do adversário para decidir a vaga nos pênaltis ou vencer por diferença de dois gols para se classificar no tempo normal. Impossível não é porque o adversário não é lá essas coisas, mas a expulsão do Borges no primeiro jogo torna tudo mais difícil. Está muito mais para o Universidad.
O Inter vem na balada de sempre. Time tranqüilo em campo, com pinta de veterano na competição. Fez um primeiro tempo apenas razoável contra o Penharol, mas no segundo mostrou-se um time com muito mais recursos que o adversário. Se a arbitragem não atrapalhar e nenhum imprevisto ocorrer, deve passar até com certa facilidade.
O Fluminense está fazendo teste para cardíacos com seus torcedores. Quando tudo parece perdido, o time renasce e dá a volta por cima. Quando tudo parece resolvido, a turma se perde em campo e vira um ‘deus nos acuda’. Contra o Libertad foi assim. Logo aos 3 minutos, gol do Heman. Aí todo mundo pensou: agora é baile. Que nada, ao contrário do que se espera de quem sai na frente jogando em casa, os jogadores do Fluminense começaram a rifar a bola, que mais parecia larva vulcânica queimando no pé de todo mundo. Até o Conca entrou na onda. Resultado, o time paraguaio, que não é bobo nem nada, aliás na minha opinião é o melhor time não brasileiro que vi jogar até aqui na Libertadores, foi pra cima. Impôs uma correria e, na base das jogadas ensaiadas em cobranças de esccanteios e das bolas alçadas na área, encurralou o Flu até chegar ao empate. Aí quando parecia que a virada seria inevitável, o jogador Marquinhos pôs o coração e a raça na ponta da chuteira e numa bela jogada individual fez o segundo gol. Logo em seguida, Conca, numa bela cobrança de falta, decretou a vitória do tricolor. Mas o placar engana. O jogo não foi fácil e o Libertad não está morto, principalmente se levarmos em conta os altos e baixos do Fluminense. O Flu deve passar, mas não deverá ir muito mais longe se não aprender a colocar os nervos no lugar. Elenco tem até para ganhar a Libertadores, mas há jogadores que estão entrando em campo como se tivessem visto o capeta no vestiário: tremendo nas bases. Um exemplo é o zagueiro Gum, que fez um excelente campeonato brasileiro, mas tem protagonizado atuações pífias na Libertadores. Irregular como está, o tricolor das Laranjeiras será presa fácil quando cruzar com outro time brasileiro. Acorda, Flu!
Domingo tem decisão da Taça Rio, e um temor povoa a mente do torcedor vascaíno: o medo de ser vice de novo e de novo contra o Flamengo. Numa análise fria, acredito que o Vasco é favorito para esse jogo. Para a conquista do campeonato, aí é outra história. Para domingo, temos um Vasco com sede de título e um Flamengo que está sossegado. Se perde o jogo, nada muda. Então temos o seguinte quadro: de um lado um time que vai morder do primeiro ao último minuto, pelo menos é o que se espera do cruzmaltino. De outro, um time relaxado, jogando na boa, na ‘sussa’. Se esse prognóstico se confirma, o Vasco leva a Taça Rio. Então tudo se resume ao comportamento do Vasco. Se entrar com espírito de luta, de combate, ganha o jogo até com certa facilidade. Se entrar com aquela apatia irritante de confrontos anteriores, sairá de campo mais uma vez com o título de vice cravado nas costas. Para os jogos finais, não dá para prever. O Flamengo em decisões é osso duro de roer. Luta mais que porco para não ser castrado, até o último minuto dos acréscimos. Como vascaíno, torço para que o R10 volte, assim o Fla se enfraquece, fica mais lento, mais previsível. Dois jogadores hoje fazem a diferença no Fla: Wiliams, homem dos 4 pulmões (volante, armador, zagueiro, ponta, centroavante, lateral) e o Léo Moura, que joga muito e é o mestre das cavadinhas de pênaltis. O Vasco ainda é um time em formação. Apesar de o elenco atual já ter feito um bom número de partidas, ainda não se tem um padrão de jogo e um time que inspire confiança. Como a coisa vai ser decidida na garra, mais que no futebol (nenhum dos dois times tem jogado o fino da bola), o Flamengo leva um certo favoritismo para a conquista do campeonato. Meus colegas vascaínos que me perdoem, mas no quesito suor, trombada e catimba, o Fla dá de dez na gente. Quem sabe dessa vez não mudamos essa parada?
Libertadores
Vi três times brasileiros em ação nas oitavas: Grêmio, Inter e Fluminense. Para o Grêmio parece que a vaca já está ¾ no brejo (faltam as ancas e o rabo). O placar em casa, 2 a 1 contra, foi desastroso. Para passar, o tricolor gaúcho precisa devolver o placar na casa do adversário para decidir a vaga nos pênaltis ou vencer por diferença de dois gols para se classificar no tempo normal. Impossível não é porque o adversário não é lá essas coisas, mas a expulsão do Borges no primeiro jogo torna tudo mais difícil. Está muito mais para o Universidad.
O Inter vem na balada de sempre. Time tranqüilo em campo, com pinta de veterano na competição. Fez um primeiro tempo apenas razoável contra o Penharol, mas no segundo mostrou-se um time com muito mais recursos que o adversário. Se a arbitragem não atrapalhar e nenhum imprevisto ocorrer, deve passar até com certa facilidade.
O Fluminense está fazendo teste para cardíacos com seus torcedores. Quando tudo parece perdido, o time renasce e dá a volta por cima. Quando tudo parece resolvido, a turma se perde em campo e vira um ‘deus nos acuda’. Contra o Libertad foi assim. Logo aos 3 minutos, gol do Heman. Aí todo mundo pensou: agora é baile. Que nada, ao contrário do que se espera de quem sai na frente jogando em casa, os jogadores do Fluminense começaram a rifar a bola, que mais parecia larva vulcânica queimando no pé de todo mundo. Até o Conca entrou na onda. Resultado, o time paraguaio, que não é bobo nem nada, aliás na minha opinião é o melhor time não brasileiro que vi jogar até aqui na Libertadores, foi pra cima. Impôs uma correria e, na base das jogadas ensaiadas em cobranças de esccanteios e das bolas alçadas na área, encurralou o Flu até chegar ao empate. Aí quando parecia que a virada seria inevitável, o jogador Marquinhos pôs o coração e a raça na ponta da chuteira e numa bela jogada individual fez o segundo gol. Logo em seguida, Conca, numa bela cobrança de falta, decretou a vitória do tricolor. Mas o placar engana. O jogo não foi fácil e o Libertad não está morto, principalmente se levarmos em conta os altos e baixos do Fluminense. O Flu deve passar, mas não deverá ir muito mais longe se não aprender a colocar os nervos no lugar. Elenco tem até para ganhar a Libertadores, mas há jogadores que estão entrando em campo como se tivessem visto o capeta no vestiário: tremendo nas bases. Um exemplo é o zagueiro Gum, que fez um excelente campeonato brasileiro, mas tem protagonizado atuações pífias na Libertadores. Irregular como está, o tricolor das Laranjeiras será presa fácil quando cruzar com outro time brasileiro. Acorda, Flu!
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